Pergunte
para qualquer cristão que você topar na esquina: “O Deus dos muçulmanos e o
Deus dos cristãos são a mesma Pessoa?” Provavelmente, uma maioria esmagadora
(acima de 90%) vai responder: SIM.
A
mídia está cheia de afirmações do tipo “os muçulmanos adoram o mesmo Deus dos
Cristãos”. Na Europa, são cada vez mais frequentes cultos ecumênicos, onde
pastores, padres e clérigos muçulmanos juntos estão convictos de que “adoram o
mesmo Deus”.
Uma
notícia recente, vinda do Canadá, fala de muçulmanos adorando junto com
cristãos evangélicos.
A
Constituição Dogmática da Igreja Católica Romana, Lumen Gentium 16, do Vaticano II, declara:
"Mas
o desígnio da salvação estende-se também àqueles que reconhecem o Criador, entre
os quais vêm em primeiro lugar os
muçulmanos, que professam seguir a fé de Abraão, e conosco adoram o Deus único e misericordioso, que há de julgar os
homens no último dia." [grifo meu]. Fonte: http://www.vatican.va/archive/hist_councils/ii_vatican_council/documents/vat-ii_const_19641121_lumen-gentium_po.html.
A INGENUIDADE DE
MUITOS MISSIONÁRIOS CRISTÃOS.
É
sabido que muitos missionários, quando traduzem a Bíblia para as línguas dos
países islâmicos (muçulmanos), usam a palavra ALLAH no lugar da palavra DEUS.
Assim, podemos ler em alguma dessas Bíblias, algo do tipo: “No princípio criou
ALLAH os céus e a terra” (Gênesis 1.1).
Mas
ALLAH não é um título para a Divindade máxima do Universo, tal como DEUS. O
apologista americano Dave Hunt explicou certa vez:
“Geralmente
os não-muçulmanos imaginam que Alá é simplesmente a palavra arábica para Deus,
como Dieu em francês ou Dios em espanhol. Não é verdade. Alá é
uma contração de al-Ilah, o nome pessoal do deus lunar, chefe dos deuses
na antiga Caaba. Esse fato continua refletido na lua crescente nos minaretes,
nos santuários, nas mesquitas e nas bandeiras nacionais de países islâmicos. Se
Alá fosse simplesmente a palavra árabe para Deus, os muçulmanos não hesitariam
em usar a palavra Deus em outras línguas. Mas em cada língua eles
insistem que seja usado o nome de Alá; seria blasfêmia chamar o deus muçulmano
de qualquer coisa exceto Alá.” (Transcrito de JERUSALÉM, UM CÁLICE DE TONTEAR,
Obra Missionária Chamada da Meia Noite).
Apesar
de usarmos frequentemente a palavra DEUS, é bom deixar claro que este é apenas
um titulo, um designativo para a maior autoridade do Universo. E que só faz
sentido se acompanhada de algum referencial tal como: “Deus de Israel”, “Deus
de Abraão, Isaque e Jacó”, “Deus da Bíblia”, etc.
Mas
o Deus bíblico tem um Nome, YHWH,
uma palavra difícil de se pronunciar atualmente, mas que se aproxima um pouco
de YAVÉ, ou JAVÉ e ainda JEOVAH.
“A
maioria dos cristãos desconhece o nome de Deus, pois o Antigo Testamento
substitui YHWH por Senhor. Deus disse a Moisés: ‘Mas pelo meu nome, o Senhor
[YHWH], não lhes fui perfeitamente conhecido’ (Êx 6.3; grifo do autor); e na
sarça ardente, Deus explicou o significado de seu nome: ‘EU SOU O QUE SOU’ (Êx
3.13,14). YHWH não significa apenas aquele que é, mas aquele que tem existência
própria que é em si mesmo e por si mesmo.” (Dave Hunt, EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ,
CPAD).
APRESENTANDO A LEI DA
NÃO CONTRADIÇÃO.
É
uma das leis básicas da Lógica, que consiste do seguinte: Duas coisas contrárias não podem ser verdades ao mesmo tempo e no mesmo
sentido.
Exemplos:
Ou você está lendo este texto ou não está lendo este texto. É impossível fazer
as duas coisas ao mesmo tempo.
Outro
exemplo: ou a mulher está grávida ou não está grávida. Não existe meio grávida.
Só
dois tipos de pessoas violam a Lei da Não Contradição: os doidos e os
mentirosos (hipócritas). Se, por exemplo, uma pessoa se diz cristã, não sendo,
está violando a Lei da Não Contradição.
Esta
não é uma lei física, portanto, não foi criada, é eterna. É infalível. Por mais
absurdo que seja para a nossa mente aceitar, nem o Deus de Israel viola esta
lei, pois:
a)
Ele “não pode negar-se a si mesmo”
(2 Timóteo 2.13) e:
b)
Ele “não pode mentir” (Tito 1.12).
Ou seja: O Deus de Israel não pode violar a Lei da Não Contradição.
Deus
não viola essa lei, mas nós a fazemos constantemente, pois se não somos doidos,
muitas vezes somos mentirosos.
DEMONSTRANDO QUE
ALLAH NÃO É O DEUS DA BÍBLIA PELA LEI DA NÃO CONTRADIÇÃO.
Existem
milhares de diferenças entre o deus dos muçulmanos e o Deus dos Cristãos,
porém, uma das principais é:
1 – O Deus cristão
gerou um filho.
“Falarei
do decreto do Senhor; ele me disse: Tu
és meu Filho, hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança,
e as extremidades da terra por possessão."
(Salmos 2.7).
“E
eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de
Jesus. Este será grande, e será chamado filho
do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;” (Lucas
1.31,32).
2 – O deus muçulmano
nunca gerou filho algum.
“Sabei
que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe
está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos
céus e na terra, e Deus é mais do que suficiente Guardião.” (Alcorão, versão
brasileira, Suratra 4.171).
“É inadmissível que Deus tenha tido um filho.
Glorificado seja! quando decide uma coisa, basta-lhe dizer: Seja!, e é.” (Alcorão,
versão brasileira, Suratra 19.34-35).
Portanto,
ou Deus tem um filho ou Deus não tem um filho (Lei da Não Contradição).
Embora
existam algumas concordâncias entre o Alcorão e a Bíblia, há contradições mais
do que suficientes entre os dois livros para decretarem que somente um deles
pode ser a legítima revelação de Deus.
O ANJO GABRIEL E A
LEI LÓGICA DA NÃO CONTRADIÇÃO.
Alegação Religiosa 1
– No
Cristianismo aparece um mensageiro, chamado Gabriel, trazendo a mensagem do Nascimento
do FILHO DE DEUS;
Alegação Religiosa 2
– No
Islamismo aparece um mensageiro chamado Gabriel, trazendo uma nova mensagem,
ensinando que DEUS NÃO TEM FILHO NENHUM.
CONCLUSÃO – Ou o anjo Gabriel
enlouqueceu, ou é um mentiroso, ou uma
das duas alegações religiosas é falsa.
E
se uma das alegações é falsa (e tem que ser), quem pode ser esse anjo
disfarçado de Gabriel?
“E não é maravilha,
porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” (2 Coríntios 11.14).
Para
lidar com falsas religiões, falsos profetas e falsas profecias, não precisamos
fazer um treinamento teológico intensivo e rigoroso. Você não precisa ser
especialista em Teologia. Basta usar alguns versículos bíblicos e a Lei da Não
Contradição.
"... nenhuma
mentira vem da verdade." (1 João 2.21).
Moacir Junior é: Auxiliar e professor da EBD na Assembleia de Deus em Igarapé Grande, Estado do Maranhão. Bacharel em Teologia pela FATEH, licenciado em Matemática pelo CEFET-MA. Escritor, autor de vários livros e romances (publicados na internet); criador do blog Arquivo7 (www.arquivo7.com.br), sobre pesquisas a respeito de Profecia e Matemática Bíblica; idealizador do Blog do Zégua (www.agentezegua.blogspot.com), com “cartoons”, e ensaios crítico-humorísticos a respeito de vários temas, tais como política e educação; e autor de uma Enciclopédia sobre Profecia, Simetria e Matemática Bíblica (37.000 páginas), conectando várias áreas do conhecimento universal, tais como: História, Matemática, Antropologia, Linguística, Geografia, Astronomia, Química, Física, Arqueologia e Teologia.
Pr. Arnaldo Gomes.
Bem interessante
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