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Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Poção de Pedras, rua Senador Vitorino Freire, centro.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

BODAS DE MADREPÉROLA: FELICIDADES AO CASAL ELIAS OLIVEIRA E LAURINETE OLIVEIRA

O CASAL ELIAS OLIVEIRA E LAURINETE OLIVEIRA.

  O casal Elias oliveira e Laurinete Oliveira comemoram nesta data o seu 31º ano de matrimônio, portanto, festejam Bodas de Madrepérola. 
   
  Uma das características da Madrepérola é reluzir, brilhar ou gerar reflexos que encantam. Não por acaso temos este casal como um presente de Deus para nos apascentar e ser o exemplo dos fiéis.

  Os familiares, a nação assembleiana, os amigos e admiradores do casal os felicitam por esta importante data e juntos rogamos que as bençãos do Todo-poderoso permaneçam sobre eles.

Segue imagens do casal...
















Pr. Arnaldo Gomes.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

AS TENTAÇÕES DO PASTORADO.

UMA REFLEXÃO SOBRE OS PERIGOS QUE CERCAM A VIDA DE UM PASTOR.
   A morte por suicídio de um pastor assembleiano no último dia 12 do mês em decurso me leva a algumas considerações. A primeira delas é que em razão do ofício somos tentados a mostrar uma face que nem sempre reflete o que vai no coração. É que as pessoas de perto ou de longe precisam pensar que estamos bem. Somos guias do rebanho e estamos proibidos de qualquer tropeço sob pena de a casa vir abaixo.
   Outro ponto é o nosso próprio encastelamento, que nos distancia pouco a pouco do povo a quem servimos. Este, por sua vez, também se afasta por achar que como pastores temos uma aura de santidade que nos difere e nos põe num patamar privilegiado de modo que ele - o povo - precisa manter certa distância reverencial. Com isso, ficamos isolados e perdemos o senso de pertencimento. Logo somos presa da prepotência.
   Como um abismo chama outro abismo, tal distanciamento contribui para se criar a ideia de que somos infalíveis e não mais precisamos ser pastoreados, mentoreados ou supervisionados. Não temos a quem prestar contas até por falta de confiança nos colegas. Somos perfeitos. Ponto. Pode acontecer em momentos assim que o pecado transpareça em cores vívidas, retirando a nossa sensibilidade espiritual. Passamos a achá-lo algo comum, praticável, que não interferirá em nossa comunhão com Deus.
   Junte-se a isso o chamado ativismo de resultados. Ocupamo-nos com tudo, queremos abraçar o mundo num frenesi tão intenso que logo estamos esgotados em todas as áreas de nossa humanidade: espiritual, emocional e física. Não temos tempo para administrar os nossos conflitos, ambiguidades, dores, sofrimento, porque isso é coisa de "crente fraco". Como forma de escape, envolvemo-nos em mais ativismo só para estarmos ocupados.
   Precisamos rever a nossa caminhada. Não somos infalíveis. Somos pecadores como qualquer outro. Necessitamos de ajuda mútua. O companheirismo saudável é uma ferramenta necessária para que as nossas cargas sejam compartilhadas. Temos de aprender a abrir o coração diante de mentores comprometidos com Deus, que tenham disposição para nos ouvir, orar e ler a Bíblia conosco, os quais também necessitam de mentoria tanto quanto nós. E que a igreja nos veja como pastores humanos, falíveis, sujeitos às mesmas paixões como era sujeito o profeta Elias, ajudando-nos a manter erguidos os nossos braços cansados. Por fim, todos nós indistintamente dependemos sempre da graça sustentadora de Deus.

Obs. Texto publicado na íntegra com a devida autorização do autor.

Geremias Couto é:  Ministro do Evangelho, Conferencista, Jornalista, Escritor, Teólogo e Pastor da Assembleia de Deus. 



Pr. Arnaldo Gomes.